segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Português, temas literários.

Trovadorismo

Trovadorismo é a primeira manifestação literária da língua portuguesa. Seu surgimento ocorreu no mesmo período em que Portugal começou a despontar como nação independente, no século XII; porém, as suas origens deram-se na Provença, de onde se espalhou por praticamente toda a Europa. Apesar disso, a lírica medieval galego-portuguesa possuiu características próprias, uma grande produtividade e um número considerável de autores conservados.

As origens do trovadorismo

Os trovadores medievais escreviam em pergaminhos, como por exemplo o pergaminho Vindel

São admitidas quatro teses fundamentais para explicar a origem dessa poesia: a tese arábica, que considera a cultura arábica como sua velha raiz; a tese folclórica, que a julga criada pelo próprio povo; a tese médio-latinista, segundo a qual essa poesia teria origem na literatura latina produzida durante a Idade Média; e, por fim, a tese litúrgica, que a considera fruto da poesia litúrgico-cristã elaborada na mesma época. Todavia, nenhuma das teses citadas é suficiente em si mesma, deixando-nos na posição de aceitá-las conjuntamente, a fim de melhor abarcar os aspectos constantes dessa poesia. A mais antiga manifestação literária galaico-portuguesa que se pode datar é a cantiga "Ora faz host'o senhor de Navarra", do trovador português João Soares de Paiva ou João Soares de Páiva, composta provavelmente por volta do ano 1200. Por essa cantiga ser a mais antiga datável (por conter dados históricos precisos), convém datar daí o início do Lírica medieval galego-portuguesa (e não, como se supunha, a partir da "Cantiga de Guarvaia", composta por Paio Soares de Tavaerós, cuja data de composição é impossível de apurar com exactidão, mas que, tendo em conta os dados biográficos do seu autor, é certamente bastante posterior). Este texto também é chamado de "Cantiga da Ribeirinha" por ter sido dedicada à Dona Maria Paes Ribeiro, a ribeirinha. De 1200, a Lírica galego-portuguesa se estende até meados do século XIV, sendo usual referir como termo o ano de 1350, data do testamento do Conde D. Pedro de Barcelos, filho primogênito bastardo de D. Dinis, ele próprio trovador e provável compilador das cantigas (no testamento, D. Pedro lega um "Livro das Cantigas" a seu sobrinho, D. Afonso XI de Castela).

Trovadores eram aqueles que compunham as poesias e as melodias que as acompanhavam, e cantigas são as poesias cantadas. A designação "trovador" aplicava-se aos autores de origem nobre, sendo que os autores de origem vilã tinham o nome de jogral termo que designava igualmente o seu estatuto de profissional (em contraste com o trovador). Ainda que seja coerente a afirmação de que quem tocava e cantava as poesias eram os jograis, é muito possível que a maioria dos trovadores interpretasse igualmente as suas próprias composições.

A mentalidade da época baseada no teocentrismo serviu como base para a estrutura da cantiga de amigo, em que o amor espiritual e inatingível é retratado.As cantigas, primeiramente destinadas ao canto, foram depois manuscritas em cadernos de apontamentos, que mais tarde foram postas em coletâneas de canções chamadas Cancioneiros (livros que reuniam grande número de trovas). São conhecidos três Cancioneiros galego-portugueses: o "Cancioneiro da Ajuda", o "Cancioneiro da Biblioteca Nacional de Lisboa" (Colocci-Brancutti) e o "Cancioneiro da Vaticana". Além disso, há um quarto livro de cantigas dedicadas à Virgem Maria pelo rei Afonso X de Leão e Castela, O Sábio. Surgiram também os textos em prosa de cronistas como Rui de Pina, Fernão Lopes e Gomes Eanes de Zurara e as novelas de cavalaria, como A Demanda do Santo Graal.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.:

Veja tudo sobre trovadorismo Aqui.



Humanismo

A expressão humanismo refere-se genericamente a uma série de valores e ideais relacionados à celebração do ser humano. O termo, porém, possui diversos significados, muitas vezes conflitantes.

Segundo Bernard Cottret, biógrafo de Calvino, o seu atual significado surge apenas em 1877 .Significa, segundo este autor, o interesse dos sábios do Renacimento pelos textos da antiguidade clássica (em Latim e Grego)em detrimento da escolástica medieval. Autores clássicos como Cícero ou Séneca voltam a ser lidos com um interesse acrescido na Europa do século XVI.

Humanistas famosos são entre outros Petrarca, Gianozzo Manetti, Lorenzo Valla, Marsilio Ficino, Erasmo de Roterdão, François Rabelais, Pico de La Mirandola e Thomas Morus.

Os acadêmicos Andrea Alciati (italiano) e Gräzist Wolmar (alemão), a cujas aulas Calvino assistiu em Bourges são também figuras demonstrativas, se bem que num plano menor, do espírito humanista em voga no século XVI.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.:

Veja tudo sobre humanismo Aqui.

8 comentários:

Anônimo disse...

Assuntos literários como estes fazem mais interessantes os assuntos atuais como a forma de poemas,músicas e etc.
Aprendemos bastante na escola,mas com essa complementação ficou bem mais prático o entendimento.O tema que mais me chamou atenção foi o Trovadorismo porque nesse estilo literário existia a vassalagem amorosa e o respeito maior pela mulher.
Interessantissimo o assunto em geral.

Anônimo disse...

O Humanismo é um estilo milhões de vezes diferente do Trovadorismo,porque nesse novo estilo acaba a vassalagem amorosa,não há tanto respeito pela mulher,não há mais aquele amor infinito...O homem começa a se valorizar e busca o que quer sem ter só que imaginar,ou seja luta e tenta vençer pelo que quer.
Esse assunto deixou-me bastante curiosa,e estou pesquisando cada vez mais.
òtimo conteúdo!

Anônimo disse...

Trovadorismo, a obra Literária, mas apreciada por mim, e como citado em outros comentários, realmente foi o único período literário em os poetas r tratavam a mulher como algo único e raro sempre a visar sua beleza, sempre a respeitando como uma divindade.
Tal assunto me inspirou a criar pequeno poema visando esse período.

Minha outrora amada

Revestida com espinhos em que eu não posso tocar
A ti bela dama resta-me apenas observar...
Observar com tristeza o teu clarear,
Uma luz que foi impossível alcançar...

Imaginando um dia subir teu imenso altar,
Para que assim pode-se lhe idolatrar
Lembro-me de minhas orgulhosas atitudes
Que impediram-me de te resgatar

Observo-te sem cessar,
Pois tua rara beleza,
És a única cura,
Para esse meu insaciável sangrar

Um doloroso sangrar
Que aos poucos fica a amenizar
O ardor desse gélido coração
Prestes a parar...

Unknown disse...

Ouvimos falar bastante em Humanismo e Trovadorismo na escola, fizemos trabalhos e etc... O Humanismo e muito diferente do Trovadorismo, o Trovadorismo respeitou muito a mulher, mas no novo Trovadorismo o homem para de tratar a mulher como a primeira coisa, e busca se valorizar mais. Gostei muito de estudar sobre esse assunto esse bimestre.

Unknown disse...

Bom, falar sobre Trovadorismo e Humanismo é ao mesmo tempo muito simples e dificl,pois nós alunos fizemos um trabalho de português sobre esses dois temas.Mas falar sobre uma época muito comentada naquele tempo é muito complicado, pois foi uma época em que as mulheres ficaram muito apaixonadas por que falava muito sobre romantismo.

Anônimo disse...

Os estilos literários nos trazem bastante informações porque os estilos atuais partiram daí.O que mais me chamou atenção foi o Humanismo,porque esse estilo reconhece o valor do homem,mas isso não quer dizer que Deus não tenha valor mas o homem tambem deve ser valorizado.Temas bastante interessantes.

Unknown disse...

Que legal esse topico ate que foi muito interessante pra podermos nos aprofundar mais sobre o assunto
Parabéns gostei muito.

Anônimo disse...

Meu coração pertencia a você.

Andando pela beira do mundo.
Finalmente encontro minha amada
Lê falo de minhas saudades.

O mundo esta mergulhado em sangue e tristeza
Está enfestado por pragas que são chamadas de homem
Meus olhos já não agüentam ver tanta injustiça
Meu coração grita por teu amor.

Tu me calaste por um tempo
Mas minha voz será ouvida pelos quatro cantos do mundo
Sou proibido de falar teu nome
Mas todos a conhecem.

Por um golpe do destino
Meu coração foi roubado de ti.
(Bruno Ferreira)